A HISTÓRIA DOS IDIOMAS

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INGLÊS: A LÍNGUA MAIS POPULAR DO PLANETA?

Por Juliana Tavares
As estatísticas demonstram que há, aproximadamente, 300 milhões de falantes de inglês nativos, 300 milhões de pessoas que usam o idioma como segunda língua e, ainda, 100 milhões que a usam como língua estrangeira. O inglês é, ainda, o idioma oficial ou co-oficial em mais de 70 países, além de desempenhar um papel fundamental na comunicação global.

Estima-se que dentro de uma década, 2 bilhões de pessoas estudarão o inglês e quase metade do mundo — por volta de 3 bilhões de pessoas — o falarão. A quantidade de falantes não nativos da língua já ultrapassa a de nativos numa proporção de 3 para 1, segundo o especialista em línguas David Crystal, autor do livro “English as a global language”.

Muito já se disse sobre a importância adquirida pela língua inglesa em todo o mundo ao longo dos tempos. “Somos testemunhas diárias desse fato que de tão corriqueiro já não nos chama a atenção, porque é natural comermos um hot dog, acompanhado de milk-shake, ao som de rock e, se tivermos um tablet ou notebook à mão então. E nos próximos anos, a enxurrada de palavras em Inglês será ainda maior”, afirma a tradutora do idioma, Vânia Campanhão. “A evolução permanente da humanidade, as novas conquistas tecnológicas e as novas formas de comunicação ampliaram a importância do papel da linguagem como fonte de comunicação. Por estar presente no dia-a-dia das pessoas, o inglês se tornou universal, expandindo seus limites nas relações comerciais e fazendo parte da essência da globalização.”

Os estudos sobre o tema dividem a história da formação da língua inglesa em três períodos: Old English, Middle English e Modern English. Chamado de período “anglo-saxão”, o Old English compreende as invasões da Inglaterra por tribos germânicas, principalmente os anglos, os saxões e os jutos; e uma segunda onda de invasores: os vikings. O inglês falado neste período era uma variedade de diferentes dialetos que, hoje, seria praticamente irreconhecível tanto na pronúncia quanto no vocabulário e na gramática.

No Middle English, a língua inglesa sofreu uma grande influência do francês, com a introdução de novos conceitos administrativos, políticos e sociais, para os quais não havia termos equivalentes em inglês, resultando no enriquecimento do vocabulário. Influenciado tanto pelo sentimento nacionalista como pelo advento da imprensa, o inglês consolidou a sua presença no mundo e, finalmente, no Modern English, o idioma é devidamente unificado. Mas foi o período de colonização que fez com que o inglês ganhasse a dimensão que tem hoje, além de novas roupagens, estimuladas pela adoção de palavras dos idiomas nativos e até do espanhol.

SUTIS DIFERENÇAS

O fato é que, ainda que, independentemente da região em que o inglês é falado, ele mantenha a mesma raiz, o idioma pode apresentar diferenças consideráveis em cada local onde é pronunciado. Apenas nos Estados Unidos, por exemplo, há inúmeras variantes da língua: Nova York possui um linguajar diferente da Califórnia, assim como pessoas do Texas têm um jeito peculiar de se comunicar quando comparado a alguém de Nova Orleans ou de outro país.

É por essa razão que, embora os softwares de auxílio à tradução sejam indispensáveis, ainda mais em inglês – cuja propagação facilita, e muito, o aperfeiçoamento destes mecanismos – essas peculiaridades do idioma fazem com que a revisão humana sempre seja necessária para corrigir expressões, desvendar ambiguidades sintáticas e léxicas ou rever contextos. Motivo pelo qual contatar uma empresa de tradução é a maneira mais segura de evitar deslizes na interpretação de textos.

De acordo com Campanhão, o cuidado deve ser ainda maior em se tratando da tradução de documentação, sejam elas manuais técnicos, documentação técnica (inclusive as documentações técnicas de grande porte) ou normas técnicas. “Além de ter a habilidade de montar um banco de dados completo, que o auxiliará na estruturação da frase, por exemplo, um profissional terá condições de perceber as sutilezas que só podem ser interpretadas com precisão se houver um mergulho real na cultura do outro. O que, definitivamente, uma máquina é incapaz de fazer.”